quarta-feira, 16 de julho de 2008

Yes? No, thank you.

Ter um ipod de 80 giga é muito legal, mas pra encher o aparelhinho dá uma baita trabalheira. Tô aproveitando esse espaço todo pra colocar álbuns considerados clássicos da música pop desde os anos 50. E a minha cultura musical tá avançando em progressão geométrica. Tô conhecendo de verdade e passando a respeitar várias coisas que eu criticava sem conhecer realmente, entre elas algumas bandas do chamado rock progressivo (Pink Floyd, King Crimson). Mas ao mesmo tempo alguns dos meus preconceitos estão se confirmando. O Yes não dá. Não dá mesmo. É desrespeito ao ouvido. É tortura. É desagradável. É repugnante. Dá enjôo e mal-estar. Dá raiva e ódio ao mesmo tempo. Provoca coceira e tira o apetite. Dá inveja de quem nasceu surdo. Acabo de eleger Close to the Edge (vinte minutos de masturbação insuportável que não levam a lugar nenhum, que tem simultaneamente os piores vocais e o pior teclado da história) como a pior música (se é que se enquadra nessa categoria) que eu já tive o desprazer de ouvir. Mas vou manter no ipod pra fazer apostas e testes de resistência com os amigos. O movimento punk faz cada vez mais sentido pra mim.

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