terça-feira, 1 de julho de 2008

Robôs fofinhos.


Ontem eu vi o tão incensado WALL.E. Não lembro de um lançamento que tenha recebido elogios tão entusiasmados e unânimes. E o filme é, de fato, uma obra-prima. Ou quase. A primeira metade é genial, com apenas dois robôs e uma baratinha vivendo num planeta Terra abandonado e coberto de lixo. Lembra os curtas sem diálogos da Pixar, em versão estendida. Por mim, o filme podia ter ficado assim até o final. Mas, como é de praxe, existe a necessidade de se contar uma história. Aí WALL.E entra para o lugar-comum dos filmes da Pixar. Não me entenda mal: o lugar-comum dos filmes da Pixar sempre foi muito acima do lugar-comum de outros filmes. O problema é que WALL.E se apresenta, no início, como um filme diferente, com uma proposta totalmente nova. E essa proposta vai pro espaço quando os robozinhos...errr...vão pro espaço. Ainda assim, é o melhor filme de 2008 até agora, e os créditos finais são fantásticos. É incrível ver as pessoas se retirando do cinema sem se dar conta de que os créditos continuam contando a história, e de maneira brilhante. Tsc, tsc, tsc.
Da Pixar, ainda prefiro Ratatouille. Mas WALL.E vale o preço de uns três ingressos.

Um comentário:

DOWNLOAD disse...
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