sábado, 30 de agosto de 2008

2001: Uma Odisséia no Espaço.


Na aurora do homem surge um monolito, e em seguida a primeira ferramenta (de violência e dominação). No século XXI, o monolito reaparece. Será que esse novo salto na evolução é o definitivo, o da sabedoria plena? Só perguntas no melhor filme de Kubrick.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Dr. Fantástico.


Nessa obra-prima, Kubrick mostra que os políticos e os militares seriam uma grande piada, se não fosse pelo fato sinistro de que são eles que determinam os rumos da humanidade. O que dizer de uma crise nuclear provocada pela impotência sexual de um general?

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Spartacus.


Kirk Douglas (ele de novo) agora combate a tirania da Roma Antiga, nesse que é um filme menos kubrickiano e mais emocional. Embora tenha muito pouco do estilo do diretor, a genialidade de Stanley Kubrick está presente em cada cena desse épico de esquerda.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Glória Feita de Sangue.


Em um dos filmes mais incômodos e revoltantes da história do cinema, Kirk Douglas é o único homem íntegro no mar de hipocrisia e injustiça que envolve o exército. O final levemente esperançoso chega a aliviar, mas a essas alturas o estrago já está feito.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Grande Golpe.


Na cena aí de cima os ladrões estão combinando o grande golpe do titulo. Numa narrativa não-linear onde tudo vai se encaixando perfeitamente à medida que o filme avança, Kubrick nos mostra que, definitivamente, o crime não compensa. Ao contrário do seu cinema.

Totalmente Kubrick.

Rever os filmes de Stanley Kubrick requer um certo esforço. Não é exatamente a primeira coisa que a gente pensa em ver depois de um dia de trabalho e mais de oitenta quilômetros rodados. Mas vale a pena. Tô vendo novamente todos os DVDs que eu tenho desse diretor e vou postar comentários rápidos e rasos sobre cada um, a partir de hoje.

Esporte Espetacular.












Essas e outras fotos absolutamente sensacionais dos Jogos de Pequim, aqui.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mais old stuff.




O blog Shorpy.com tem fotos antigaças em altíssima resolução. A seleção aí de cima foi feita rapidamente. Vale dar uma olhada pra ver o resto.

Old stuff.




O site Vintagraph tem posters antigos para ver em ótima resolução, e ainda dá pra comprar. Aí em cima tem alguns exemplos, da 1ª Guerra Mundial, da 2ª Guerra Mundial e da Guerra contra a Sífilis.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Teaser.


Poster genial desse filme que está prometendo cada vez mais: W, do Oliver Stone.

Álbum clássico do dia.


Num dia úmido e chuvoso como esse, depois da derrota da seleção feminina e ainda por cima tendo matado a academia, a chance de ficar deprê é muito grande. Pra tentar evitar que isso aconteça, tô ouvindo nesse momento o Parallel Lines. E tá funcionando. Lançado em 1978, no começo do fim da New Wave, esse disco resiste como um dos melhores álbuns pop já lançados. Trata-se de uma verdadeira aula de como fazer melodias que entram no ouvido e não saem nunca mais. As letras falam de amor, mas já prevendo a superficialidade das relações que iria dominar a década seguinte. Debbie Harry (a blondie que dá nome à banda) quer se entregar totalmente, mas sabe que para se auto-preservar, isso é impossível. Não dá pra pensar nessa banda sem uma mulher nos vocais. Apesar do tom melancólico das letras, a influência punk combinada com puro pop de FM acaba deixando a gente feliz. Um disco obrigatório. E realmente fora de série.

Abaixo, Heart of Glass, um dos seis singles que saíram do disco.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Fasano cinéfilo.

Na próxima visita a São Paulo pretendo conhecer as novas salas VIP do Cinemark Cidade Jardim. Vou me recostar nas poltronas de couro totalmente reclináveis e apreciar um bom filme, enquanto saboreio uma porção de salsicha alemã com mostarda dijon, um delicioso bolinho de aipim com carne seca e molho cheddar e uma banana foster de sobremesa. Para beber? Soda italiana.

Imagens Proibidas.


Belíssima coletânea de cenas que tiveram que ser cortadas dos seus filmes no auge do famigerado Código Hays, que tentou zelar pela moral e os bons costumes em Hollywood.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

NH.


Novo Hamburgo (onde eu venho trabalhar todos os dias) é uma cidade adorável, mas um pouco atrasada. Aqui ainda é fácil encontrar fumantes e gremistas.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Nicholas Gurewitch.

Não sei.


Não pretendia ver esse filme. Mas era inevitável. Uma hora dessas eu ia acabar assistindo. Então nesse fim-de-semana eu sentei no sofá, um pouco relutante, pra ver Tropa de Elite. O fato de ter assinado o Cine Sky ajudou bastante. Afinal, eu tô pagando. Mas o fato é que valeu a pena. Tropa de Elite é um filme que deixa muito mais dúvidas do que certezas. Afinal, o filme é fascista ou uma denúncia do fascismo? É complexo ou simplório? O capt. Nascimento é herói ou psicopata? O grande mérito do filme é fazer a gente se conhecer um pouco mais, dependendo de como interpretamos a mensagem, se é que ela existe. Tropa de Elite nos coloca diante de uma realidade que está muito além do discurso teórico. E ao ter contato com essa realidade, mesmo que através do cinema, nos batemos de frente com nossas crenças e princípios, e eles nem sempre saem intactos. Trata-se de uma obra corajosa e questionadora, que pretende muito mais incomodar do que agradar. Em mim, pessoalmente, o filme já provocou uma reação: passei a ver o usuário de drogas como financiador de toda aquela violência. Mas no geral, quando me perguntarem o que eu achei de Tropa de Elite, a minha resposta, a mais segura, vai ser sempre a mesma: não sei.

Hibernar.


É o que dá vontade de fazer entre a estréia de um filme do Tarantino e a estréia de outro filme do Tarantino. Esperar acordado é angustiante, sofrido e doloroso. Inglorious Bastards estréia em junho de 2009 nos EUA. Enquanto isso, nada de Death Proof por aqui. Imagina quanto tempo eu vou ter que esperar pra ver o Brad Pitt arrancando escalpos de nazistas sádicos e nojentões. Se bem que uma estréia dessas é uma boa desculpa pra matar saudades de Nova York. Alguém é parceiro?

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Gênio.


"Eu me lembro de, anos atrás, voltar para casa depois de ter um grande triunfo com "A Última Noite de Boris Grushenko" ("Love and Death") e, mesmo assim, a garota do apartamento em frente não quis sair comigo. Eu estava em casa, sozinho, comendo comida chinesa diretamente da embalagem, sem nada a fazer exceto assistir à televisão. O sucesso nunca significa nada."

O novo Vicky Cristina Barcelona estréia hoje nos Estados Unidos.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Natação.

Adoro Olimpíadas. A cada quatro anos, durante duas semaninhas, os assuntos do dia-a-dia passam a ser vôlei, judô, badminton, etc. E todo mundo vira expert nesses esportes. Essa quebra na rotina é no mínimo divertida. Nada como acordar às três e meia da manhã pra ver um showzinho das meninas do vôlei, e ficar imprestável no dia seguinte. Mas eu começo a ficar deprimido quando a natação sai de cena e entra o atletismo. Isso dá a incômoda sensação de que os jogos estão se encaminhando pro fim, e que as coisas vão voltar ao normal. E o pior é que comecei a me dar conta de que em tudo na minha vida eu sou assim: me sinto bem melhor enquanto ainda está na natação.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

The Landlord.

See more Will Ferrell videos at Funny or Die

Genial curta (2 minutos e meio) com Will Ferrell. Esse é engraçado do começo ao fim.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A nova comédia é careta.



Ontem finalmente eu vi Knocked Up, do Judd Apatow. O filme tem as mesmas qualidades e defeitos de O Virgem de 40 Anos, também dirigido por ele. Apatow e seus amigos estão fazendo um tipo de comédia que a crítica americana está adorando elogiar, e que é a cara do século 21. Nos dois filmes se fala muito, e muito explicitamente, de sexo. E até aí é tudo muito engraçado. Mas em algum momento, parece que bate um sentimento de culpa nos cineastas e a história fica mais séria. É quando os personagens passam a buscar um relacionamento estável com o objetivo de formar uma família. E o que era engraçado acaba ficando chato. Há muito mais sofisticação e talento nesses filmes do que nas pornochanchadas americanas dos anos 80. Mas nos anos 80 a única preocupação era divertir, e não havia essa busca pela recuperação dos valores tradicionais da família. Os filmes de Apatow acabam, por incrível que pareça, se tornando o retrato perfeito desses tempos politicamente corretos. Quem me conhece pode dizer: "Angelo, mas tu é o cara mais certinho e família que eu conheço." Aí é que tá. Eu posso ser assim. Uma boa comédia, nunca.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

AEIOU.


É a primeira vez que eu tô postando um comercial aqui. Mas esse, estrelado pelos heróis nacionais do youtube (Lasier incluído), merece.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Fasano Cabeça.

Médias-metragens franceses dos anos 50 no Guion sábado à tarde?
Oui.

Homens loucos.


Eu ia postar aqui só depois de ver o segundo episódio, mas não deu pra resistir. Vi nesse domingo a reestréia da primeira temporada de Mad Men, que eu não cheguei a ver na primeira vez que passou. E, a julgar por esse episódio de estréia, temos um novo Sopranos. Poucas vezes eu vi uma produção pra TV tão sofisticada e inteligente. A série acompanha o dia-a-dia de uma agência de publicidade fictícia, na Nova York do começo dos anos 60. A reconstituição de época é perfeita, e eu não tô falando só dos cenários. O roteiro captura com perfeição os costumes do período, como o hábito de fumar. Sim, as pessoas fumavam naquela época, e todos os personagens aparecem fumando, o tempo inteiro. Mas o grande trunfo de Mad Men é mostrar que no mundo da publicidade, pela própria natureza da profissão, até as pessoas de boa índole têm que ser falsas. E que essa falsidade acaba se transferindo para todos os aspectos da vida. A cena final do primeiro episódio é emblemática. E para quem é publicitário como eu, assustadora.

Apache.


Uma coisa boa de ficar botando uns 20 discos por semana no ipod, é que a gente vai descobrindo aos poucos as preciosidades que acabam entrando. Por exemplo: só hoje eu fui descobrir que tenho uma versão da clássica Apache, gravada pela Incredible Bongo Band. Acima, The Shadows, a primeira banda a gravar esse marco da música pop instrumental.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Lamentável.


Essa capa é de uma HQ antiga, quando a DC Comics passava por sua pior fase. Não tem como duvidar da famosa teoria de que ilustradores e roteiristas gays usavam os quadrinhos pra passar mensagens subliminares.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Post Fasano.

Chocolate quente Martin da Kopenhagen às 17h15 de um dia nublado? Sim.