quinta-feira, 15 de maio de 2008

Por que tu não foste, Bruno?


Bruno, por que tu não foste? Teus amigos estavam lá te esperando. Tinha Bohemia, Polar, Brahma Extra e Skol. Até a cerveja tu podias escolher. Tinha sanduíches e tinha expectativa. Estavam lá o humor do Marcelo, a emoção do Soletti e a concentração do Leo. Estavam lá a narração do Paulo Brito e os comentários do Mauricio Saraiva. Os lugares estavam marcados. O teu lugar estava marcado, reservado, esperando por ti. Aquele canto do sofá, vermelho por sinal, era teu. Só teu. Nós tentamos, Bruno. Nós tentamos esquecer que tu não estavas lá. Rimos, torcemos e acreditamos. Mas a cada um daqueles três momentos fatídicos, nós lembrávamos de ti. Lembrávamos daqueles momentos felizes que passamos no alçapão da Panamericana, dos gritos, dos choros e dos tapas na cara. Lembrávamos da peregrinação que fizemos até a Avenida Goethe naquela manhã gloriosa de 17 de dezembro de 2006. E lembrávamos que por tua causa, por tua ausência, um sonho estava morrendo. Precisávamos de ti ontem à noite. E não só teus amigos precisavam de ti, mas toda uma nação. Sentimos tua falta, Bruno. E doeu. Bruno, por que tu não foste?

Um comentário:

Vinícius da Cunha disse...

Eu ia. Não fui por causa do Bruno. Por causa do Internacional de Porto Alegre.