segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Conclusões do fim de semana.


A Fratello é muito melhor que a Bazkaria.
Foi a última chance que eu dei pra Bazkaria. O ambiente é legal, Parcão e tal, mas o que importa (a pizza) é bem meia-boca se comparada às excelentes opções da Fratello Sole. Melhor que a Fratello, só a Basílico, mas essa fica a algumas centenas de quilômetros daqui, em Floripa.

Correr no Parcão rende muito mais que na Praça da Encol.
O chão de terra reduz o impacto, o parque tem mais oxigênio e muito mais espaço. Sem falar que a gente não tem que ficar desviando de quem só tá a fim de dar uma caminhada, como nas calçadinhas estreitas da Praça da Encol.

O sanduíche de frango teriyaki do Subway é espetacular.
E com azeitonas pretas e pimenta do reino fica melhor ainda.

David Fincher tem que voltar a fazer filmes violentos.
O Curioso Caso de Benjamin Button é um dos filmes mais bonitos que eu já vi. Cada cena tem a sua beleza particular, e o filme é um deleite para os olhos. Poucas vezes vi algo tão bem cuidado, com tanta intenção de se fazer algo realmente relevante artisticamente dentro do cinemão hollywoodiano. Mas beleza não põe mesa. E o filme não tem alma, não envolve, não emociona. Sem falar que um cara do calibre de David Fincher podia ter sugerido ao autor do roteiro tirar os trechinhos de filosofia de almanaque ditos em off pelo narrador e protagonista da história. Como se os espectadores só entendessem a “mensagem” se ela fosse dita com todas as letras. Poucas coisas me irritam mais no cinema do que essas coisas mastigadinhas. Os similares Forrest Gump e Big Fish são muito melhores. E David Fincher, ao mesmo tempo em que demonstra extremo bom-gosto na condução visual do filme, também mostra que está perigosamente próximo da vala-comum dos diretores talentosos mas pouco ousados. Justamente ele, que fez Se7en e Clube da Luta.

Elton John se veste muito bem.
Não que eu fosse usar algo semelhante àquele blazer do show de São Paulo, ou não achar estranho se visse alguém circular por aí vestido daquele jeito. Mas o Elton John pode. Aquilo faz parte do personagem que ele criou, tão importante para o espetáculo quanto as próprias músicas. Se vestir de jeito extravagante, antes de ser vaidade, é respeito ao público, é integrar o artista a sua arte, tornando tudo uma coisa só, coesa e completa. E foi um grande show. Nunca tinha percebido como conhecia tantas músicas do Elton John, e como essas músicas são boas. Pop perfeito, de um cara que praticamente inventou a coisa.

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