
12. Star Wars: Episódio I – A Ameaça Fantasma
de George Lucas
Depois de 16 anos de espera, a trilha de John Williams, acompanhada da frase “A long time ago...”, voltou às telas em uma aventura com falhas (leia-se Jar Jar Binks), mas nem por isso desmerecedora do titulo Star Wars.
11. O Gigante de Ferro
de Brad Bird
A animação que presta tributo aos filmes de ficção científica dos anos 50 fracassou nas bilheterias, mas logo virou cult. É desenho mesmo, sem CGI, e o robô gigante emociona até com a voz mecânica do Vin Diesel.

10. Quero Ser John Malkovich
de Spike Jonze
Crise de identidade nas mãos do roteirista Charlie Kaufman só podia dar nisso: um filme esquizofrênico, esquisito, engraçado e ao mesmo tempo seriíssimo. Uma brincadeira perturbadora que marcou época. Malkovich!

9. História Real
de David Lynch
Idoso decide visitar o irmão à beira da morte dirigindo um...cortador de grama. Aqui o diretor abandona as esquisitices habituais com uma história real, mas parece dizer que os humanos são estranhos mesmo sob uma ótica realista.

8. O Informante
de Michael Mann
Al Pacino e Russel Crowe dão um show de atuações na história do homem que pretendia denunciar a indústria do cigarro no programa de maior audiência da TV americana. Uma aula de cinema, jornalismo e coragem.

7. Toy Story 2
de John Lasseter
Woody e Buzz Lightyear voltam em uma aventura maior, melhor e mais emocionante que a original. A consolidação definitiva da Pixar como uma fábrica de filmes que provam que tecnologia e arte podem andar juntas.

6. Magnólia
de Paul Thomas Anderson
Um super elenco na história que trata da relação entre pais e filhos, além de vários outros temas, alguns explícitos, outros restritos a interpretações. Recorrer ao surrealismo é imperativo para aliviar a deprê.

5. O Sexto Sentido
de M. Night Shyamalan
O único filme que presta na carreira do diretor, que depois passou a se repetir e auto-homenagear. Parábola sobre a dor de ser diferente, o filme tem um roteiro impressionante, onde o final está escrito desde o começo.

4. À Espera de um Milagre
de Frank Darabont
Darabont é o diretor que mais entendeu a qualidade e o sentido da obra de Stephen King, um dos escritores mais subestimados da história. Assim como Um Sonho de Liberdade, é um filme que só cresce com o tempo.

3. Beleza Americana
de Sam Mendes
A hipocrisia dos subúrbios americanos é desmascarada pela câmera invasiva do diretor. E os espectadores viram voyeurs. É tudo muito divertido até o momento em que percebemos que estávamos olhando para nós mesmos.

2. Matrix
de Andy e Larry Wachowski
A ficção científica que, em meia dúzia de cenas memoráveis, marcou a história do cinema. Matrix vale muito mais pelas imagens criativas e inesquecíveis do que pelo roteiro recauchutado. Mas cinema não é imagem, por acaso?

1. Clube da Luta
de David Fincher
Numa lista dos melhores filmes de 1999, a primeira regra é falar do Clube da Luta. Brad Pitt e Edward Norton representam os personagens mais importantes de todos os tempos: o id e o superego. Quem ganha essa briga?